01/08/2017

Chikungunya: 95% dos bairros vive epidemia

Dos 119 bairros da Capital, 63 apresentam incidência de mais de 1.200 casos da doença por 100 mil habitantes

 

Os casos de chikungunya seguem preocupando a saúde pública de Fortaleza. O 30º boletim epidemológico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) registra que 63 bairros apresentam mais de 1.200 casos da doença por 100 mil habitantes. O número representa52,9% dos 119 bairros da Capital. A Organização Mundial de Saúde (OMS) determina estado epidêmico quando a incidência da doença for superior a 300 para cada grupo de 100 mil habitantes.

Os bairros Jardim das Oliveiras (664), Vila Velha (793), São João do Tauape (789), Bonsucesso (986), Montese (1.504) e Mondubim (1.209) apresentam, por regional, os maiores números de confirmações da doença. Dos 119 bairros de Fortaleza, apenas as regiões da Praia do Futuro, Guararapes, Cocó, De Lourdes e Jardim Iracema apresentam incidência de 0 a 300 casos, atingindo os menores índices e não entrando na categoria de situação epidêmica. 

Conforme o levantamento da SMS de janeiro a julho, dos residentes da Capital, 41.646 pacientes (80,5%) tiveram o resultado positivo da doença, 3.104 (6%) tiveram o diagnóstico descartado e 6.975 (13,5%) ainda estão sendo investigados. O estudo ainda aponta que 67,5% dos casos foram registrados na população adulta entre pessoas com idade de 20 a 59 anos. As crianças de 0 a 9 anos foram responsáveis por 5,1% dos casos e os adolescentes de 10 a 19 anos chegam a 11,9%. Os casos em idosos acima de 60 anos representam 15,3% do total.

 

Fonte: Diário do Nordeste.