30/09/2017
No mês de setembro, em homenagem ao fazendário, o Sarau das Palavras foi temático aquele mês, realizado no dia 28 de setembro. Pereira Albuquerque começou, puxando na memória à carreira que ele fez. Não se isentou de falar também de outra data comemorativa, lembrou-se também do dia da árvore. Curiosos, todos se colocaram a escutar e pausadamente ele começou a falar. Lembrou-se da tamarineira, a grande árvore frondosa e amiga que fizera companhia nos tempos de juventude. E depois da explicação, Pereira continuou a declaração, ele cantou e encantou.
Fazendo homenagem ao fazendário, Gentil contou também suas histórias. De uma carreira para outra, a história rolou solta até parar nos seus tempos de seminário quando não tinha honorários.
Nesse Sarau o trio animado da cantoria estava desfalcado, faltou a Elenilda que resolveu cantar histórias lá em Sobral sobre o mês do fazendário. Mas não foi por isso que faltou emoção, teve cantoria de sobra para cada canção. Com as vozes a entoar, o violão, violino e a gaita estavam a acompanhar.
E no meio de tantos talentos, Wilca Rampel apareceu! Com sua voz estonteante e instigante envolveu a todos cantando “cabecinha no ombro” de Fagner. Foi um só coro e animação. Depois que Wilca cantou, a música Hey Jude dos The Beatles também contagiou os participantes. Não precisou de voz, bastava o violino, gaita e violão.
E depois de tantos anos de participação, Cassiano declarou a importância do Sarau na sua vida. Segundo ele, o Sarau é daqueles eventos que se contam os dias e as horas nos 12 meses do ano inteiro, de janeiro a janeiro. E depois da declaração, contou suas histórias e cantou duas músicas.
Quem marcou presença também no sarau foi o escritor e fazendário Antônio Miranda que recitou poesia de rua e outra de sua autoria.
Fonte: AAFEC em Revista (87ª edição)