08/06/2009
Wagner entrevista Wagner
O que fez você escrever um livro?
Acho que foram as constantes lembranças dos meus pais, dos meus irmãos, já falecidos e da minha infância querida que os tempos não voltam mais.
E o por quê do nome “Pelos Caminhos da Vida”?
Porque nele eu conto grande parte das minhas memórias, desde a minha infância até os dias atuais, incluindo nestas as estórias dos que conviveram e ainda convivem comigo.
Este é o seu primeiro livro? Pretende escrever outros livros?
Sim. Pretendo e se Deus quiser eu vou escrever. Eu já tinha ouvido falar que quem escreve um livro, sempre quer escrever outro, principalmente quando o livro agrada ao autor.
É difícil escrever um livro? E quanto ao português?
Hoje, com o recurso do computador e a pessoa escrevendo com simplicidade e tendo humildade de mandar um profissional fazer a revisão, não é difícil. Talvez o mais difícil seja fazer o livro e manda-lo imprimir.
E fazer um livro não é o mesmo que escrever?
Não, para escrever um livro não precisei de muita ajuda. Agora, para fazer, precisei sim! Para começar, pedi ajuda de um professor de Computação da AAFEC, o Daniel, indicado pela presidente Elenilda, que me ensinou os primeiros passos. Depois, contratei um professor que me dava aula duas vezes por semana, ocasião que aprendi a digitar, pesquisar, consultar o dicionário, etc.
Quer dizer que foi você que digitou seu livro?
A maior parte sim. A outra eu levava copiado
Você acha que conseguiu seu objetivo?
Acho que ninguém consegue totalmente seus objetivos, mas posso dizer que estou satisfeito. Primeiro, porque após o lançamento com a família numa festa onde comemorei os meus 70 anos, quase toda a família estava presente e estes me pediram para nos reunirmos posteriormente na minha chácara. E isso já aconteceu com a presença maciça de todos da família. Segundo, por já ter recebido vários telefonemas, depois do lançamento, parabenizando-me pela simplicidade como foi escrito o livro e isso era o que eu mais desejava: aproximar a família e que o meu livro fosse reconhecido como feito por uma pessoa simples com uma linguagem acessível a todos.
Você espera recuperar o dinheiro investido na confecção do livro?
Acho que a maioria dos escritores amante dos livros não se preocupa de ressarcir o dinheiro, pois a maior recompensa de quem escreve é saber que seu livro está sendo lido.