Quem chega às segundas, quartas e sextas-feiras pela manhã na Associação dos Aposentados Fazendários Estaduais do Ceará- AAFEC, geralmente, depara-se com gritarias e gargalhadas no auditório. É a turma da fisioterapia funcional que libera energias com os exercícios físicos e luta para manter o corpo e a mente em forma. 

Basta um apito e palavras de comando da fisioterapeuta Gisa Studart para se incentivarem na realização dos exercícios. Eles correm contra o tempo para cumprir provas com obstáculos que fazem parte de um circuito montado pela fisioterapeuta e no final, de mãos dados dão um forte grito como grito de guerra. 

Vilanir Barbosa da Silva participa das atividades há seis meses e segundo ela, melhorou muito seu condicionamento físico depois que iniciou. “Eu tenho artrose e sentia muitas dores e com os exercícios que faço aqui as dores diminuíram”, comenta. Seguindo o mesmo quadro de melhorias, Manoel Aguiar também apresenta bons resultados. A fisioterapeuta Gisa explica que dentre os alunos, ele apresentava mais dificuldades de locomoção, mas hoje está melhor. Está mais ágil, atento e independente. “Ele ganhou mais independência física, tanto aqui como em casa. A filha dele comenta comigo que não é mais preciso fazer algumas coisas por ele, ele faz sozinho”. 

E quem conheceu a fisioterapia funcional por acaso na AAFEC foi o Raimundo Gomes Menescal. Ele não fazia nenhuma atividade física e tampouco freqüentava a AAFEC. “Vim na associação por acaso e me surpreendi com os cuidados e atenção do povo que faz parte dela. Isso me prendeu, me conquistou e eu melhorei muito meu condicionamento físico participando das atividades porque eu não fazia exercício de jeito nenhum”, explica Menescal que adquiriu fascite plantar, caracterizada por um distúrbio doloroso comum que afeta o calcanhar e a planta do pé; e hoje melhorou muito.