Rua Padre Valdevino passará por obras de drenagem da Prefeitura; intervenções irão até a Avenida Aguanambi
Mais
uma intervenção está prevista para acontecer na Aldeota. A Rua Padre
Valdevino será novamente alvo das obras de drenagem da Prefeitura de
Fortaleza, que devem ter início na sexta-feira, dia 16. A Rua João
Brígido será a via que receberá o tráfego oriundo da Padre Valdevino.
O
coordenador do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor),
Daniel Lustosa, explicou que a interdição compreenderá o trecho que vai
da Rua Oswaldo Cruz à Rua José Lourenço, e deve durar 120 dias, ou
seja, quatro meses. "O primeiro trecho a ser trabalhado será da Oswaldo
Cruz à Tibúrcio Cavalcante. É importante frisar que nenhuma das vias
transversais sofrerá interdição", explicou Lustosa.
O
coordenador informou que a obra corresponde as adaptações feitas para
construção do corredor de transportes que interligará os terminais do
Antônio Bezerra e Papicu.
A população local espera que os prazos
da intervenção sejam respeitados. Como exemplo de atraso, o comerciante
Francisco Gomes, 50 anos, aponta o trecho das ruas Padre Valdevino e
Oswaldo Cruz. "Na época, eles fecharam o trecho para o trânsito, mas
durante um mês as obras do Transfor não tiveram avanço, a gente não via
um operário", reclamou.
Ao todo, oito linhas de transporte
coletivo, que passam pelo trecho, terão o percurso modificado nesses
quatro meses. São elas: 03-Paupina/Pici, 06-Edson Queiroz/Barra do
Ceará, 012-Circular II, 037-Cj Ceará/Aldeota (Corujão), 074- Antônio
Bezerra/Unifor, 076-Cj Ceará/Aldeota, 079-Antônio Bezerra/Náutico, 702-
Av. Antônio Sales/Dionísio Torres.
A rota alternativa feita por
elas percorrerá as ruas Oswaldo Cruz, João Brígido e Doutor José
Lourenço. Segundo Daniel Lustosa, a comunicação e orientação ao público
atingido pelas mudanças será feita por meio de panfletagem pela
Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de
Fortaleza, Ceará (AMC). "Em cada ponto, teremos postos avançado da AMC
para orientação do público", informou.
Para se ter uma ideia do
fluxo diário, somente no trecho entre Nunes Valente e José Vilar, o
volume é de 19.600 veículos. No horário de pico, que vai das 17h30 às
18h30, chega a 1.200 veículos por hora.
As intervenções na Padre
Valdevino vão até a Avenida Aguanambi. O último percurso a ser
interrompido, daqui a quatro, meses será justamente o trecho da Rua
Doutor José Lourenço até a Avenida Aguanambi.
"Nesse percurso,
também usaremos a metodologia executiva, que é a execução da obra de
quarteirão por quarteirão garantindo o acesso da população local e
assim minimizando os transtornos", disse Lustosa.
No primeiro
semestre deste ano, a via já tinha sido interditada para o mesmo
objetivo. Na época, o trecho atingido foi o das ruas Beni de Carvalho e
Padre Valdevino, no trecho entre a Monsenhor Catão Mamede a Oswaldo
Cruz.
A intervenção, realizada pelo Transfor, inclui serviços de
terraplenagem, drenagem, pavimentação, padronização das calçadas e
também sinalização em toda a extensão da rua.
Congestionamentos
Os
trabalhos, executados exatamente para desafogar o trânsito e dotar a
Capital de um sistema de drenagem que protege contras as enchentes, são
os que provocam congestionamentos, confusão, acidentes, reclamações e,
em alguns pontos, dão um verdadeiro nó no fluxo.
Para este
semestre um pacote de obras e interdições já estavam previstas desde
Junho. São elas a Avenida Pontes Vieira, em toda a sua extensão até o
viaduto da 13 de Maio; a Rua Costa Barros; o trecho da Padre Valdevino;
a Rua Oswaldo Cruz até a Rua Doutor José Lourenço; e o cruzamento das
avenidas Antônio Sales com Engenheiro Santana Júnior.
A previsão
para a conclusão das obras de restauração na Rua Costa Barros, entre as
ruas Tibúrcio Cavalcante e Ildefonso Albano é de 150 dias. Porém, a
população não acredita. "O trabalho anda muito lento. Espero que esteja
concluído até dezembro", declarou o comerciante Francisco de Araújo, 52
anos.
THAYS LAVOR
REPÓRTER