egundo o IBGE, Estado continua com participação pequena, perdendo para outras 11 unidades da federação

Apesar de ter apresentado incrementos recentes superiores à media nacional, o Ceará não conseguiu, entre 2002 e 2009, aumentar sua participação no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Nesse intervalo, a fatia do Estado na soma de todas as riquezas produzidas no País variou apenas entre 1,9% e os atuais 2%. Com isso, o Ceará tem apenas a 12ª maior parte desse "bolo".

As informações foram divulgadas ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por meio do relatório Contas Regionais do Brasil 2005-2009, que destrincha dados das unidades da federação.

Na região Nordeste, aponta o levantamento, Bahia (6º lugar) e Pernambuco (10º lugar) continuam levando vantagem, com 4,2% e 2,4%, respectivamente. No entanto, os dois também não obtiveram ganhos na participação entre 2002 e 2009.

O IBGE destaca o setor de serviços como um dos principais motores da economia cearense no ano de 2009, anotando crescimento em volume de 2,1% ante o ano imediatamente anterior.

Já com desempenhos negativos, o estudo frisa a agropecuária, que teve queda de 22,0% em seu valor adicionado bruto, em 2009. A indústria teve leve queda em volume de 0,4% em 2009. O resultado foi ocasionado pelas retrações das atividades da indústria extrativa e de transformação, que com taxas de volume de -4,4% e -4,3%, respectivamente.

Per capita

Conforme o IBGE, o PIB per capita do Ceará foi de R$ 7.686 em 2009, o que representa apenas 45% do registrado no Brasil, de R$ 16.917. O valor assinalado no Estado é um dos mais baixos do País, acima somente de Alagoas, Paraíba, Piauí e Maranhão.

O IBGE mostrou, ainda, que o PIB das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste ganhou participação de 2002 para 2009. Já o Sudeste manteve tendência de redução. O Nordeste passou de 13% para 13,5%. O Norte saltou de 4,7% para 5%. Já o Centro-Oeste teve o maior avanço: de 8,8% para 9,6%.

Participação

2% é o valor da participação cearense no total do Produto Interno Bruto brasileiro.
 
Fonte: Diário do Nordeste