No dia 13 de maio de 2012 a Associação dos Aposentados Fazendários Estaduais do Ceará completou 25 anos de existência. A comemoração das Bodas de Prata não poderia ser diferente. Diretores, funcionários, amigos, associados e familiares se reuniram em eventos festivos para celebrar duas décadas e meia de conquista de direitos, lutas, momentos de integração e renovação de vida.

À começar pela Celebração Eucarística realizada no dia 17 de maio, quinta-feira, na Igreja Pequeno Grande, a alguns metros da sede da Associação. Presidida pelo padre Bonfim, a missa foi comentada pelo jornalista da associação Aldeson Matos e embalada pelas canções do Coral da Cafaz. Em sua homilia o celebrante destacou que é louvável a iniciativa de colocar numa programação de aniversário um ato de ação de graças. Isso porque, segundo ele, é costume sempre pedirmos, mas pouco nos lembramos de agradecer.

Cada momento da celebração foi marcante e carregado de emoção. Na procissão de entrada o ex-diretor da associação, Domingos Alves Melo, levou ao altar do Senhor o Círio Pascal, o diretor de cultura, divulgação e lazer Gentil Rolim, entrou com a imagem do Sagrado coração de Jesus, por último a diretora administrativa Juanita Mota apresentou a Bíblia.

No momento do ofertório o cálice, água e vinho, âmbula e banner com símbolo da AAFEC foram ofertados, respectivamente, pela associada Alenilsa Cerdeira, associada Maristela Caldas, pela funcionária Luciana Teixeira, e pelo primeiro presidente Carlos Alberto Mendonça.

Após a comunhão, não poderia faltar o agradecimento à mãe de Deus, Maria Santíssima. A imagem da santa foi apresentada pela funcionária da associação, Raquel Lima. Ao final, com uma canção animada, todos os presentes se cumprimentaram e se dirigiram á sede da associação.

Manhã de emoção e homenagens

O prédio da AAFEC ficou lotado. Com decoração especial, a sede da associação foi tomada pelo clima de alegria, de recordação, de reencontro de amigos... de festa. No hall, muitos cumprimentos e boas conversas entre aposentados, ativos, companheiros fazendários.

Mas as surpresas ainda estavam por vir. No auditório da associação, a mestre de cerimônia Joana Angélica, iniciava a solenidade com um breve histórico da AAFEC, em que fazia referência a “um grupo de homens e mulheres visionários, pois enxergavam à frente, viam algo que outros não viam. Eles não enxergavam apenas o presente: enxergavam também o futuro”, leu com interpretação vibrante.

Em seguida, os presentes foram convidados a fazer um passeio por fragmentos da história da associação por meio de registros em vídeo. Foi exibido o documentário: AAFEC 25 anos. A história contada pelo os que presenciaram o nascimento e a evolução da entidade.

Com dois meses de produção, o material contém depoimentos com ex-presidentes, atual diretoria, diretorias passadas e associados, cujas histórias se confundem com a da própria associação. As entrevistas, além de proporcionaram uma volta no tempo, são carregados de emoção, de bom humor, de verdade. Em vinte e seis minutos, é resgatado o processo de criação da AAFEC, a primeira sede, a aquisição de prédio próprio, as dificuldades financeiras, a implantação de diversos programas, a união com o Sintaf, entre outros fatos.

Arquivos de fotografias, de vídeos, imagens atuais da associação e seus projetos ajudam a contar a trajetória da AAFEC nesses 25 anos.

No evento, outro momento de grande emoção foi o pronunciamento do fundador e primeiro presidente da associação Carlos Alberto Mendonça. O “Major” como é carinhosamente conhecido falou da trajetória da associação desde quando era AIFEC até os dias atuais. Um discurso entusiasmado e verdadeiro que começou com a seguinte colocação: “só o tempo é capaz de compreender o quanto o amor é importante na vida”.

Em seguida, as palavras foram do atual presidente que rege esta associação, Clóvis Barroso Veras. Ele ressaltou o principal objetivo da casa, que é “lutar pelos direitos do servidor fazendário aposentado. Aquele que após anos se dedicando ao Estado, fazendo da Sefaz sua casa e sua vida, cumpriu sua tarefa e, mesmo assim, continua lutando pelos direitos da classe fazendária”, destacou.