17/03/2011

A importância da paridade como conquista

Fonte: Sintaf
 

 

A categoria fazendária do Ceará está unida em torno da reivindicação do piso da produtividade e sua extensão aos aposentados. Os servidores entendem que este é o momento propício para se fazer justiça àqueles que dedicaram sua vida à Sefaz e construíram as bases desta Casa. O pleito é inadiável e deve beneficiar, ainda, as atuais gerações. Estima-se que cerca de 450 servidores estarão aptos a se aposentar nos próximos cinco anos.

No entanto, diante de alguns questionamentos que possam ser levantados nesse período de mobilização, o Sintaf disponibiliza mais argumentações sobre a importância da paridade como conquista. Confira:

- É preciso vislumbrar a paridade não apenas sob o aspecto financeiro, mas como uma das principais garantias constitucionais do sistema previdenciário público.

- Se você é resistente à paridade entre ativos e aposentados, lembre-se de que você será um destes amanhã.
 
- Lembre-se, também, de que somos finitos e podemos deixar o sistema previdenciário, não apenas voluntariamente, mas involuntariamente, e, neste caso, poderemos transmitir à nossa família o legado da nossa indiferença e da nossa omissão, e tributá-la com o preço do nosso egoísmo, fazendo-a carregar o pesado ônus da nossa desfaçatez.

- Não vislumbre a paridade apenas como conquista para quem já fez muito pelo nosso Estado, com trabalho, abnegação e sacrifício, mas enxergue a paridade como conquista que servirá para quem fez, para quem faz e para quem fará.

- Enxergue a paridade como direito fundamental e como garantia a uma remuneração justa, equilibrada e juridicamente sustentável.

- Enxergue a paridade como garantia à dignidade profissional, exemplo de unidade da nossa categoria e nobreza dos nossos ideais.

Depoimento

“A importância dessa reivindicação dos fazendários do Ceará, a fim de obter um piso remuneratório para efeito de produtividade, tem fundamentação justa e lógica, haja vista que foi através dos nossos esforços que o Estado do Ceará conseguiu um incremento significativo em sua receita – de forma permanente e constante. Os valores que foram arrecadados com a dedicação dos fazendários não tiveram nenhum declínio. A arrecadação do Estado continua crescendo sobre aqueles valores incrementados. Os servidores, por sua vez, tiveram a participação no PDF somente no momento do salto de arrecadação, voltando em seguida ao patamar anterior. Essa redução na remuneração, causada pelo modelo do PDF, proporciona um forte desequilíbrio nas finanças dos servidores. Já a paridade entre ativos e aposentados é um desígnio constitucional. Esse pleito deve ser visto pelos gestores fazendários e o Governo como uma determinação existente na nossa Carta Magna”. - João Alfredo Franco integra a Assessoria de Desenvolvimento Institucional da Sefaz (ADINS)