26/01/2010
Agentes da Autarquia Municipal de Trânsito fazem divulgação da volta da cobrança do cartão Zona Azul
Após oito meses de suspensão, o Zona Azul de Fortaleza será novamente cobrado. O sistema de estacionamento rotativo voltou a valer ontem, entretanto, esta semana será de adaptação, conforme esclareceu o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), Fernando Bezerra.
Segundo ele, até a próxima sexta-feira, os agentes estarão nas ruas fazendo um trabalho de panfletagem e orientação. Em relação aos veículos flagrados sem o cartão, estes receberão apenas uma advertência dos agentes, assegurou Bezerra.
Apesar de não querer definir uma data, o presidente da Autarquia disse que provavelmente na próxima semana já farão uma fiscalização mais efetiva, com multas. Conforme disse, o assunto já estará amplamente divulgado pelos agentes e pela própria mídia.
Todas as bancas de revistas e postos credenciados já estão devidamente abastecidos com os cartões. O presidente da Autarquia sugeriu aos interessados em economizar que comprem um bloquinho, pois assim poderão evitar estar sujeitos aos flanelinhas, que, de forma irregular, cobram valores superiores ao estabelecido - R$ 1,00.
A AMC volta a administrar toda a operação em torno da Zona Azul, diferentemente de antes da suspensão, quando uma empresa contratada realizava o serviço. Em relação ao destino do dinheiro arrecadado, o presidente da AMC disse que ele será revertido na sinalização do trânsito da cidade.
Um estudo está sendo realizado pela AMC para implantação do sistema de rotatividade na Avenida Beira-Mar, em Messejana, no Montese e no centro comercial da Parangaba.
Na tarde de ontem, no bairro Aldeota, muitos motoristas foram surpreendidos pela notícias do retorno da cobrança. A medida gerou polêmica.
Para o taxista Antônio Fernandes, 53, a volta da Zona Azul será boa, pois evitará que as pessoas parem em qualquer lugar. "Voltando a Zona Azul todo mundo sabe onde tem que parar", disse. Já para a comerciante Luciana Pinheiro, o maior problema é que a população não vê um retorno do dinheiro pago.
A estudante Karine Gonçalves, 23, não concordou disse que a taxa não deveria ser cobrada. "As pessoas já param o carro na rua, sem nenhuma segurança e ainda têm que pagar. É um absurdo", avaliou.