23/11/2011

Benefícios à saúde ao pôr do sol

 

A prática de exercícios físicos além de trazer, comprovadamente, mais resistência física e saúde é excelente para desafiar o corpo e a mente na descoberta de novas sensações de bem estar. Em um cenário de encher os olhos, ao pôr do sol, o associado da AAFEC, Nagibe Pontes, de 77 anos, estava ansioso para, pela primeira vez, praticar uma atividade exposto à brisa e ao som do mar na praia de Iracema, em Fortaleza. “Bem melhor. É bem ventilado. Um lazer, uma renovação”, afirmou ele.

 

Após uma pausa para a fotografia em grupo, não demorou muito e aos poucos, esse associado e tantos outros foram deixando claro o principal objetivo de estar ali: a busca pela qualidade de vida. Com a orientação da fisiologista do exercício Liliane Dias, da  fisioterapeuta Viviane Feitosa e da profissional de educação física Luciana Portela, foi iniciado o alongamento aos pés de um dos símbolos da capital cearense, a estátua de Iracema.

 

Quem apreciava tudo de fora, percebia a organização e o prazer dos participantes no evento “Saúde ao Pôr do Sol – Mente e Corpo Sãos”, promovido pelo Núcleo de Atendimento à Saúde (NAS) da AAFEC, no dia 16 de novembro (quarta-feira). Essa foi uma atividade externa do projeto de encerramento do ano. Para uma das coordenadoras do NAS, Luciana Portela, “além da socialização, a atividade fora possibilita mostrar as limitações de cada um, diante do piso diferente, do exercício na areia... mas o objetivo é incentivar mais pessoas a participar”, salientou a profissional.

 

Liliane Dias, idealizadora do evento, acrescentou: “Uma vez que o treinamento é levado para um ambiente ao ar livre, isso significa uma nova aventura, uma chance de observar a natureza e uma oportunidade de rejuvenescer o espírito. O meio ambiente precisa de nós, e nós, como seres atuantes, precisamos interagir de forma positiva ao ecossistema que habitamos”.

 

Divididos em trios, eles caminharam 600 metros, entre ida e volta no calçadão e mais 600 metros na areia fofa do aterro. Não faltou um bom bate-papo entre os grupos, mas logo os exercícios foram mais concentrados durante os circuitos na areia da praia, com cadeiras e bastões. Atividades de condicionamento físico exigiram flexibilidade, resistência, agilidade e atenção. Tudo com a paciência e as dicas das profissionais de saúde que se revezavam nas instruções.

 

Entre os associados, não era difícil ver exemplos de superação. Maria de Lourdes, de 88 anos, há muito tempo não pisava na areia da praia. Porém, o que a senhora queria relatar mesmo eram os benefícios que a prática de exercício proporciona. “Melhorou tudo: braço, perna, cabeça, o corpo todo”, disse com vigor a aposentada.

 

Kits saudáveis com frutas e água de côco foram distribuídos para fortalecer as energias do corpo. Em círculo foi o momento dos depoimentos. “Isso aqui é como respirar e alimentar. Eu não posso mais viver sem isso aqui. O carinho, a integração, a dedicação das educadoras físicas são essenciais”, com os aplausos da turma declarou a associada Luiza Eugênio, que também é integrante do Projeto Eu Sou Ativo Pratico Cooper da AAFEC. Para relaxar o encontro terminou com todos em coro cantando a canção “Emoções” de Roberto Carlos, ao som do violão de Rebeca Câmara. A noite veio e ficou a satisfação da AAFEC/CAFAZ em realizar mais uma atividade de sucesso.

 

 

Outros depoimentos:

 

“O NAS está tomando corpo. Está com outra dimensão, isso é promoção de saúde. Esse projeto é uma experiência que deu certo e queremos torná-la bem maior”, José de Sousa Pinheiro – Presidente da Cafaz (parceira no NAS).

 

“Não queria participar de corrida, achava que não conseguia, e hoje vejo os resultados. Treinar aqui na praia é diferente. Andar contra o vento, a brisa faz respirar melhor, reforça o treino de resistência”, Heloísa Maria – Associada e participante do projeto cooper na praia.

 

“Eu acho que todo mundo tem que fazer essa medicina preventiva. A atividade melhorou muito minhas taxas de pressão e diabetes. Hoje são controladas. A nutricionista influenciou muito”, Nagib Pontes – Associado e participante da musculação do NAS.

 

“Quando eu fiz 70 anos estava me sentindo com as pernas entrevadas. Agora estou me achando bem melhor. E vou continuar pra não ficar atrofiada. Nunca é tarde. As pessoas novas têm que fazer atividade física”, Maria Félix – Associada e participante da fisioterapia do NAS.
 
 
Fonte: AAFEC