06/12/2010
A economista doméstica Helena Azevedo diz que no período de fim de ano, principalmente após receber o 13º salário, os consumidores estão no “pique das compras” e tendem a gastar por impulso. Os anúncios, diz a economista, têm um apelo maior no consumidor.
A primeira dica da economista é ficar atento às “falsas promoções”. Helena explica que, para fisgar clientes, lojas costumam anunciar preços como promoção quando na verdade, o consumidor paga o valor real do produto. “As promoções começam a aparecer mesmo em janeiro e fevereiro”, afirma.
Outra recomendação é planejar o início de 2011. A prioridade do uso do 13º deve ser quitar dívidas. “Em um período de 10 dias de festas, no Natal e Ano-Novo, é comum comprar demais e esquecer as dívidas”, diz a especialista. “As despesas de início de ano, como matrícula escolar e IPTU, podem comprometer ainda mais o orçamento familiar”, explica.
Helena Azevedo, que também é membro do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Ceará, recomenda ainda que as ceias natalinas equilibrem refeições preparadas, como as compradas em supermercados, e receitas caseiras. “Além de mais saudáveis, são sempre mais econômicas”, garante.
De acordo com a economista, o período festivo aumenta o número de entradas em hospitais por conta do exagero na comida.
SAIBA MAIS
Valorização do real frente ao dólar
Enquanto os Estados Unidos seguem atolados em crise econômica desde 2008, cujo estopim foi a falência do banco Lehman Brothers, a unidade monetária brasileira se valoriza lenta e continuamente, até que o dólar fechou na última sexta-feira a R$ 1,69. Devido ao real forte, chegou-se a falar que em 2010 teríamos o “Natal dos importados”.