11/03/2011
Fazem parte do grupo de risco de doenças renais hipertensos, diabéticos, idosos e pessoas com histórico de doença renal crônica na família. “Os problemas renais podem ainda progredir para insuficiência renal crônica, levando à necessidade de diálise ou transplante de rim”, alertou a coordenadora nacional da campanha, Giana Mastroianni Kirztain. O exame é conseguido com pequena quantidade de urina em uma tira reagente. Se a pessoa estiver perdendo proteína ou sangue na urina, o problema será detectado.
Giana disse ainda ser preciso providenciar exames anuais, porque as doenças renais são silenciosas e têm sintomas iniciais inespecíficos. “Pode ter inchaço, urina com sangue, espumosa, pressão alta. Nas fases mais avançadas, náuseas, palidez sem explicação e, nas crianças, infecções urinárias de repetição”, indicou.
Os dados apontam que 95 mil brasileiros dependem da diálise para sobreviver, mas apenas 10% recebem tratamento adequado. Segundo a SBN, a diálise é tratamento diferente da hemodiálise, que exige o deslocamento do paciente pelo menos três vezes por semana ao hospital, porque na diálise o paciente é treinado a fazer o procedimento em casa. Giana descartou prevenção para as doenças renais, mas há formas de amenizá-las ou retardar a evolução:
“Medidas como dieta saudável, exercício físico regular, não beber e não fumar contribuem para que se tenha controle sobre o problema”, adiantou Giana. (das agências de notícias)