Na última terça-feira (24), diretores e coordenadores regionais do Sintaf aprovaram a realização do projeto Sarau Itinerante, que objetiva levar informação e cultura aos filiados da capital e do interior do Estado. O projeto é encabeçado pelo Sintaf e pela AAFEC, com o apoio da Fundação Sintaf, e visa congregar ainda a Cafaz, a Auditece e a UFFEC. 

 

O sarau é um evento cultural onde as pessoas se encontram, se expressam ou se manifestam artisticamente. No caso do projeto, que contemplará as regiões do Apodi, Zona Norte e Cariri, além da capital, esse momento de encontro contará com informes sobre as ações das entidades, momentos de formação e prestação de serviços, a exemplo de orientação jurídica e ouvidoria. Na oportunidade, os filiados poderão repassar sugestões e demandas para encaminhamento das entidades, que poderão gerar, dentre outras iniciativas, cursos específicos e de formação sindical. A programação cultural será reservada para o período da noite, sendo aberta à participação das famílias dos fazendários.

 

O primeiro Sarau, ainda como “projeto piloto”, ocorrerá em Russas no mês de agosto. No mês seguinte, o evento estará desembarcando no Cariri. Em outubro, será a vez de Sobral receber o Sarau Itinerante. A expectativa é que a cada três meses uma coordenação regional receba as atividades do projeto, totalizando quatro eventos por ano em cada regional. 

 

Edísio de Sousa Lima, coordenador regional do Cariri, destaca a importância do Sarau Itinerante. “Esse projeto veio num momento importante, pois havia uma cobrança da base nesse sentido. Nós vamos abraçá-lo com firmeza, porque vai ser muito bom para toda a categoria fazendária, principalmente para os colegas do interior, que se ressentem da falta de eventos do Sindicato”, afirma. 

 

Para o diretor, o formato do Sarau é interessante porque une o institucional ao lúdico. “Mas o mais importante de tudo isso é o congraçamento da categoria. Vamos estar mais próximos da base, ouvindo o que os fazendários realmente querem, porque às vezes você está trabalhando numa linha, mas não sabe se essa mensagem está chegando efetivamente à base. Acredito que a partir desta gestão teremos um novo papel da coordenação regional”, completa.