O Diretor de Assuntos Culturais e Sociais do Sintaf, Pedro Mota, fez a saudação inicial do evento,  seguido pela Diretora Geral da Fundação Sintaf, Elenilda dos Santos, pela vice-presidente da AAFEC, Maria do Carmo Moreira (Mariazinha), pela Diretora Administrativa da AAFEC, Juanita Mota, e pela representante da Cafaz, a enfermeira Veridiana Costa.

 

Após a abertura, foi a vez da colaboradora do projeto, Joana Angélica, proferir palestra motivacional e de sensibilização sobre “O Encanto Nosso de Cada Dia”. De acordo com Joana, é importante que ousemos sempre e estejamos abertos a mudanças que nos impulsionem para novas conquistas, novos horizontes. Segundo a palestrante, não podemos ficar presos às “crenças limitadoras”, que, muitas vezes, nos impedem de buscar novos sentidos à vida. Por fim, Joana ressaltou que é necessário que acreditemos e busquemos um “processo de construção humana coletiva”.

 

 

Na sequência, o Sintaf apresentou questões pertinentes à categoria para serem debatidas conjunta e abertamente com os participantes. De início, os diretores ressaltaram que o Sarau tem, entre outras funções, o objetivo de servir como um dos “canais de comunicação” entre o Sindicato e a base, de forma interativa e próxima com os  fazendários ativos e aposentados. 

 

Em relação ao debate, os diretores abordaram assuntos diversos, desde a luta em defesa do serviço público e a polêmica dos empréstimos consignados até discussões pontuais e específicas dos fazendários, tais como ponto eletrônico, instalação de câmeras na Sefaz, a redenominação dos cargos de analista (TI, Jurídico e Contábil-Financeiro) e a exigência de nível superior como requisito para ingresso nos cargos de auditor fiscal adjunto e assistente na Secretaria e, com bastante ênfase, a necessidade de implantar a Lei Orgânica da Administração Tributária (LOAT) no Estado.

 

Os fazendários fizeram o uso da palavra em diversos momentos ao longo do debate. Houve diversas abordagens sobre a questão da instalação das câmeras nos ambientes internos das unidades da  Sefaz, bem como a retomada da gestão de frequência pelo ponto eletrônico por parte dos  orientadores de Célula, onde foi evidenciado o constrangimento e a inviabilidade de tais processos como ferramentas para medir efetivamente a produtividade e o desempenho dos servidores. 

 

Um ponto crucial teve a unanimidade de todos: defender a real necessidade de se conquistar uma Lei Orgânica da Administração Tributária para o Estado do Ceará. 

 

 

A parte da tarde teve início com palestra da AAFEC. As diretoras da Associação afirmaram, de antemão, que a parceria entre o Sintaf e a entidade de aposentados trouxe vantagens mútuas para todos os fazendários, ativos e inativos.

 

As representantes da AAFEC falaram ainda sobre as lutas que a entidade encampa no momento, a exemplo do movimento pela aprovação da PEC 555/2006, que visa a eliminar a cobrança da contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados. “Podemos ser muito ativos enquanto aposentados, a única coisa que não podemos fazer é greve, entretanto, o nosso apoio e  participação no processo de mobilização é muito importante”, salientou Maria do Carmo Moreira (Mariazinha).

 

A rotina diária da AAFEC foi socializada, , sendo explicada sua estrutura física e de serviços, que inclui academia com educadores físicos e fisioterapeuta, salas para atendimento de nutricionista, serviços jurídicos e de comunicação, além de aulas de música e dança e do Sarau das Palavras, que ocorre mensalmente. O melhor de tudo é que toda essa estrutura está ao inteiro dispor dos associados.

 

Por fim, Elenilda dos Santos falou sobre o exitoso projeto “Meu Tesouro, Minha Vida”, do Núcleo de Atendimento Jurídico, Emocional e  Econômico aos Fazendários (NAJEF) da AAFEC. O projeto, de grande sucesso, visa a educar os associados para um consumo responsável e consciente.

 

 

Ainda em sua explanação, Elenilda, que ocupa a Diretoria Geral da Fundação Sintaf, abordou a importância da entidade para a formação acadêmica e profissional dos fazendários, ressaltando que há mais de 200 mestres e 20 doutores na Sefaz. Neste sentido, ficou encaminhado que representantes de unidades fazendárias na região do Apodi irão consultar seus pares a respeito de quem tem interesse em fazer cursos de mestrados para, em seguida, a Fundação tentar viabilizá-los nas respectivas cidades.

 

Vale ressaltar também que a Fundação realiza com frequência cursos e seminários de pertinência fundamental à categoria fazendária. Finalizando, a diretora ressaltou ainda que a Fundação está tentando realizar, junto a entidades acadêmicas, um curso de pós-graduação em Educação Regional, que pode vir a ser realizado em Fortaleza, Sobral ou Juazeiro.

 

 

A última palestra do dia foi com a representante da Cafaz, a enfermeira Veridiana Costa. Ela falou, a partir de referências do Programa de Gerenciamento em Família (PGF), sobre questões de higiene e outras referentes à saúde em geral. Em seguida, foi distribuído material informativo da entidade com questões relativas à saúde.

 

 

À noite, o Sarau cumpriu o seu conceito de  encontro de amigos, envolvidos na arte e na cultura, permeado de  momentos de descontração e emoção , com muita participação, onde foram lembrados poemas e músicas de  autores renomados  ,  bem como os de autoria  dos poetas e músicos fazendários. As famílias participaram do momento lúdico, num clima de integração e compartilhamento . O evento chegou ao fim já deixando saudades. Que venha o próximo!

 

 

Para o diretor regional do Apodi, Wellington Matias dos Santos, o Sarau Itinerante tem um papel importantíssimo no sentido de encurtar distâncias, ou seja, no tocante a aproximar os fazendários do interior das atividades que estão sendo desenvolvidas pelo Sintaf e pelas demais entidades fazendárias. Ademais, ressalta o diretor, o evento estreita laços e estimula o congraçamento da categoria. Para Wellington, também é necessário que haja, em contrapartida, uma participação e engajamentos dos servidores do interior para que o Sarau seja exitoso, o que ocorreu no Apodi.

 

Marlieide Alexandre, da Cexat/Russas, endossou as palavras do diretor regional. Para ela, o Sarau representa um “importante canal de ligação entre os servidores”. “Aqui, temos a oportunidade de falar, sugerir e interagir diretamente com as entidades fazendárias; não é aquela coisa fria de mandar email e ficar esperando resposta”, ressaltou a fazendária.

 

Reforçando a posição dos demais acerca da importância do Sarau, a fazendária Fernanda de Castro, da Nuat/Limoeiro, disse que o evento mostra também o entrosamento e a parceria que deve existir entre as entidades fazendárias. De acordo com Fernanda, a parte informativa e de debate foi bastante produtiva. No entanto, segundo ela, “a parte cultural, de música, poesia e congraçamento foi também muito importante. Tudo foi muito bom”, finaliza.

 

O próximo Sarau Itinerante acontece no dia 21 de setembro, na região do Cariri.