A reunião mensal de abril foi realizada a pouco mais de um mês para a comemoração dos 25 anos da Associação dos Aposentados Fazendários Estaduais do Ceará. Portanto, o clima já era de festividade. No terceiro encontro do ano, o presidente da AAFEC, Clóvis Barrozo Veras, lembrou que a festa de aniversário está sendo preparada com muito empenho e carinho. Ele antecipou que muitas surpresas vão acontecer durante as comemorações, como as homenagens aos fazendários que tiveram a ideia de fundar a associação.

Em seguida foi debatido um assunto de interesse de grande parte dos associados: os precatórios. O advogado, Dr. Patrício William, disse que percebe-se um descompromisso do governo estadual em resolver essa situação. Isso porque a negociação só aconteceu nos primeiros quatro anos dessa gestão, de lá pra cá não houve o cumprimento do que estabelece a lei. Segundo ele, a constituição coloca que “em valores pequenos a União, o Estado e Município tem que pagar os precatórios rapidamente. Valores baixos seriam 60 salários mínimos para governo federal, 40 salários para estadual e 30 para município”. Mas na prática, isso não vem ocorrendo. De acordo com o advogado, houve uma regulamentação no governo estadual que adotou R$ 5,100 a serem pagos, ou seja, bem menos que o recomendado. Diante desse cenário, ele se esquivou em afirmar qual a data exata da quitação desse tipo de dívida pública.

A diretora financeira, Elenilda dos Santos, falou do balanço social do ano de 2011, publicado no “AAFEC em revista – edição 52”. Para a diretora, a quantidade de atividades é o reflexo do crescimento da associação. Ela salientou que os eventos são realizados cumprindo o item II, do art. 2º do Estatuto que coloca como uma das missões: “congregar os associados, empreender atividades de seu interesse, assim como as de natureza social, cultural, esportiva e de lazer”. Diante do levantamento geral da prestação de contas verificou-se que houve aumento na despesa com o associado, acima do que foi gasto com pessoal. Elenilda dos Santos destacou que isso é positivo, porque investir no bem estar do associado é o que mais interessa a associação.