O Dia Mundial da Voz, comemorado em 16 de abril, foi tema do último sarau da AAFEC.  A voz que recita, canta e emociona, esteve evidência em mais uma rodada de arte e cultura.

A programação do final de tarde foi aberta com a leitura da letra da música “A voz do dono e o dono da voz”, de Chico Buarque. Joana Angélica, que está a frente do encontro mensal, expressou: "Minha voz, se vós não sereis minha
Vós não sereis de mais ninguém. "Minha voz, se vós não sereis minha
Vós não sereis de mais ninguém. O que é bom para o dono é bom para a voz, o que bom para o dono é para vós. O que é bom para o dono é bom para nós”.

Em seguida, o assíduo freqüentador do sarau, o associado e escritor Pereira de Albuquerque, leu a trova de sua própria autoria “A voz das Aves”. Para animar, a violinista Rebeca Câmara e Ósia Carvalho no bandolim apresentaram “Madalena do Jucu”, em versão instrumental. Outra participação especial foi de Isadora no cavaquinho.

O trio, Elenilda dos Santos, Juanita Mota e Rebeca Câmara, encantou a todos com canções cheias de romantismo de Tom Jobim. Foram apresentadas “Pela luz dos olhos teus” e “Este seu Olhar”.

Joana Angélica lembrou uma frase do escritor Bartolomeu de Queiroz, que diz que “Tudo fica guardado, até que o corpo liberte som, o canto, as palavras”. E foi assim com a apresentação, pela primeira vez, do jornalista da AAFEC, Aldeson Matos, que interpretou “Sangrando” de Gonzaguinha.

Outra novidade foi preparada pelo diretor de cultura, divulgação e lazer, Gentil Rolim. A inovação foi a tecnologia aliada criatividade e à arte.  A poesia saiu do papel e foi para o retroprojetor. Gentil Rolim reuniu textos de vários autores, de projeção na literatura nacional e cearense, em forma de coletânea. De forma interativa, o leitor escolhe seu autor preferido, obtém informações sobre um pouco da sua história, e ler sua produção literária.