17/08/2011
PAI, eu daria tudo para poder vê-lo de novo, abraçá-lo, estar com o senhor agora. Sei que um dia nos reencontraremos e nos abraçaremos.
Sua ausência é muito grande a cada lugar que olho onde o senhor já esteve comigo, a cada lágrima que derramo que o senhor limpava, a cada momento de tristeza quando o senhor ficava ao meu lado me consolando, a cada momento de alegria que o senhor comemorava comigo e, muitas vezes, ficava até mais feliz do que eu... Esperava que com o passar do tempo, a saudade daria lugar à aceitação, à convicção, mas essa falta e essa dor me corroem cada dia mais... Ainda não consigo aceitar sua partida. Sempre terei uma lembrança boa, de momentos perfeitos, que na hora não nos damos conta do quanto são felizes, tudo só depende das pessoas que nos cercam, agora sinto como dói perder alguém, como meu pai, que tanto nos amava e admirava, e não encontro palavras que demonstrem esse amor e saudade que sinto do senhor.
Sei que estará aqui em espírito, feliz por nos ver, mas festejar é difícil ainda. A tristeza já está, aos poucos, sendo substituída pela aceitação, acredito que seja um processo lento, pois sua estadia aqui na Terra foi muito marcante... São tantas pessoas que se lembram do senhor com ternura e afeto, são tantos testemunhos de amizade e gratidão. Tenho tanto orgulho do senhor, meu pai. É por isso que tenho plena convicção de que o senhor está no bom lugar, imagino-o numa Colônia junto de um dos seus filhos, Carlos Alberto, dos seus pais, irmãos: Hercílio e Gilvomar, e amigos falando dos seus sábios conselhos. Este é o meu pai.
Ouvi dizer que tulipas significam AMOR ETERNO; sua esposa, seus filhos, netos, nora e genros oferecem-nas ao senhor com todo nosso amor e gratidão. Amo-o infinitamente.
Sua filha, Ana Cristina